Nos últimos meses a cidade de Ipirá tem sido alvo de constantes batidas policiais na tentativa de combater o comércio de produtos ilegais. Em uma delas realizada em 04 de junho, foram apreendidos milhares de cd`s e dvd`s piratas que estavam sendo vendidos na feira-livre, segundo informação do site Ipirá Negócios. Não resta dúvida que a ``pirataria´´ causa prejuízos ao país, por ano são cerca de 30 Bilhoes de reais que deixam de entrar nos cofres públicos. Há ainda a concorrência desleal com os comerciantes que pagam seus impostos, por sinal muito caros, o que implica em repasse direto aos preços das mercadorias. Mas o fato é que em Ipirá, a falta de opção dá um gosto mais atrativo à compra desses produtos. Seja na feira-livre ou nos calçadões da cidade, não é difícil ter açesso à produtos contrabandeados.
Em postagem anterior, publicada em 14 de julho neste blog (veja arquivo: O que fazer para comprar cd`s em Ipirá?), levantamos o fato de que em Ipirá não existem mais lojas que vendam cd`s e dvd`s, obrigando o cidadão a se deslocar até Feira de Santana se quiser adquirí-los legalmente.
Por falar nisso, nossa cidade desmembrou-se de Feira de Santana à 153 anos, em 20 de abril de 1855, quando passou a chamar-se Santana do Camisão, mas na prática, até hoje depende daquele município. Pude constatar em maio deste ano, que para revelar uma ``foto digital´´ nas lojas especializas da cidade, é preciso esperar cerca de 8 dias, isso porque o material tem de ser enviado à Feira de Santana. Falta realmente opção em Ipirá.
A cidade de São Paulo por exemplo, tem o maior número de apreenções de produtos ilegais e mesmo assim, não se consegue acabar com essa prática. Surge então uma pergunta fundamental: O que fazer para acabar com a pirataria? Talvez não tenhamos a resposta exata, mas pelo menos que seja feito um trabalho de consientização, a começar pelas salas de aula. Além disso é preciso a redução da carga tributária e da burocracia, associadas à incentivos fiscais. Enquanto isso, fica-se a espera do progresso que pareçe despencar em larga escala, pois em Ipirá, falta opção ao cidadão.